terça-feira, 20 de setembro de 2011

O sacrifício do Filho e a dor do Pai.

Como poderia um dia ser como mil anos e mil como um?

Quando eu olho para tamanha intensidade de Deus na criação e o Seu esforço para que a criatura representasse nos mínimos detalhes a inspiração do Criador, figura a imagem do Autor desejando que os dias passem como anos.
Más tamanho esforço não seria capaz de atrair para o homem o desejo dessa relação tão pessoal e imaculada, assim errante quebra Adão a mais desejada forma de vida do Pai, que sem hesitar na sua redentora promessa, atrai para si a chegada dos mil anos que passaram como um dia.
O Filho então passa a viver entre os homens, e o sonho do plano original brotava novamente nas vidas daqueles que tocavam e eram tocados por aquele que figurava o Pai, assim os dias eram cultivados e registrados como fossem anos.
Más o dia era chegado, e o Getsêmani o lugar onde o Filho bradou dizendo, se possível meu Pai, afasta de mim esse cálice, no entanto os céus e toda a natureza nada puderam fazer, e o Cordeiro foi entregue e morto em um dia que o Pai sofreu como fossem mil anos.   
Más ainda havia algo para se cumprir, o Filho ainda voltaria entre os homens e reafirmaria que os dias que eram enfadonhos como anos, tinham se tornados suaves como os anos que são como um dia, e lá do céu o Pai amou tudo isso e celebrou tais dias como mil anos.  
Um dia como mil anos e anos como um dia, talvez essa realidade não fosse vivenciada apenas no mundo celestial, por certo que se assim fosse, o Pai não estaria tão preocupado em tornar os nossos doloridos dias que são como anos, na abundante vida que torna os anos como um dia.
Deus está no controle, aos amigos Éder e Neli Casagrande.